Decisão foi tomada em assembléia com a aprovação de 72% dos votos dos presentes
Por conta da intenção da direção da Transpetro, a companhia de navegação da Petrobrás, no apagar das luzes do governo atual – de vender a frota de navios da empresa e demitir todos os marítimos, os trabalhadores da empresa decidiram entrar em greve caso o fato sde confirme com a inviabilização do acordo coletivo de trabalho. A informação é da Confederação dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos (Conttmaf). A decisão foi tomada em assembléia com a aprovação de 72% dos votos dos trabalhadores presentes.
Segundo a CTB, Central dos Tralhadores Brasileiros, ligada ao PC do B, os sindicatos identificam três situações que tornariam a negociação com a direção da Tranpetro inviável: o esgotamento do processo negocial sem aprovação da proposta da empresa pelos marítimos; a redução das condições ou dos salários atuais sob alegação, por parte da Transpetro, de fim da vigência do Acordo Coletivo de Trabalho; e decisão da administração da empresa de vender ou transferir navios brasileiros para bandeira estrangeira.
As entidades sindicais marítimas reafirmam a preferência por uma solução negociada e dizem que insistirão em buscar uma proposta que se alinhe às reivindicações dos seus representados, cujos salários estão até 40% defasados em relação às demais empresas de navegação.
Devido à intenção da Transpetro de, no apagar das luzes do governo atual, vender navios que empregam marítimos brasileiros, e também de seu comportamento hostil ao longo das últimas negociações, as assembleias já autorizaram os sindicatos a decretar estado de greve, deflagrando a paralisação a bordo dos navios, nos terminais e na sede da empresa.
Segundo a CTB, os sindicatos continuam dispostos a negociar e há uma reunião marcada para depois de amanhã, dia 7 de dezembro. As informações são Conttmaf.
Fonte: CTB