PDT aposta em alianças democráticas para conduzir Ciro ao Planalto


Da Redação
14/08/2021

No Café com Lupi, presidente pedetista faz um apanhado geral do trabalho do partido para 2022

 

Há pouco mais de um ano das eleições presidenciais de 2022, o Brasil amarga a gestão criminosa de Jair Bolsonaro e uma dualidade incoerente à necessidade nacional. Fora de tudo isso e único antídoto real para a vida brasileira, a candidatura de Ciro Gomes está sendo delineada com muito trabalho por parte do PDT. Foi sobre essa empreitada trabalhista que o Café Com Lupi deste sábado (14) se debruçou no balanço feito pelo presidente nacional da legenda, Carlos Lupi.

Não fosse pela traição sofrida por Ciro Gomes em 2018, como bem descreveu Delfim Neto em vídeo reproduzido no início do programa, desastres como a privatização da Eletrobrás, o último e sorrateiro vilipendio aos trabalhadores aprovado esta semana e o genocídio via pandemia não teriam ocorrido no Brasil. Tudo foi fruto de um equívoco eleitoral fomentado pela disputa contraproducente entre Lula e Bolsonaro no último pleito. De acordo com Lupi, para 2022 o PDT constrói a antítese do engodo da última eleição.

Dessa maneira, o partido tem buscado fortes e produtivas alianças em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Uma construção que já acontece desde o fim de 2018 e está se intensificando cada vez mais. A ideia é formar o maior número de palanques para Ciro e, para isso, a destreza política precisa ser praticada no mais genuíno esforço, superando desejos individuais.

“Nós temos a única via real de crescimento para o país, um consolidado projeto nacional de desenvolvimento e um candidato com nome e sobrenome para exercê-lo que é o Ciro Gomes. Para isso, a gente precisa de palanque, o que só conseguiremos construindo alianças”, afirmou Carlos Lupi. O presidente do PDT disse ainda que o presidenciável representa o mesmo que Vargas representou para o Brasil quando reestruturou o país com sua política trabalhista em seus dois governos, entre 1930 e 1954.

Estado por estado, Lupi descreveu as articulações em prol do projeto pedetista que aguarda o resultado de 2022 para sair do papel. De norte a sul do país, o PDT tem trabalhado para apresentar candidatos a governos estaduais e às cadeiras nos Congresso e Assembleias Legislativas. As alianças se apresentam democráticas e variadas, a fim de formar uma base eleitoral ampla.

Na Bahia, por exemplo, o partido tem mantido boa relação com o grupo político liderado por ACM Neto que deve ser candidato a governador do estado e representará grande palanque para Ciro Gomes. No Rio de Janeiro, o candidato será genuinamente pedetista. O ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, já aparece inclusive com bons resultados em pesquisas prévias. Já em São Paulo, conversas com Guilherme Boulous do PSOL e com Geraldo Alckimin, possível dissidente do PSDB, estão em andamento.

É hora de deixar paixões de lado, de manter os pés no chão e a cabeça aberta para debates e alianças amplamente democráticas, é o que sugere Lupi. O foco deve estar no objetivo principal: “Se livrar desse profeta da ignorância [Bolsonaro], da política do ódio [disputa entre PT e extrema direita] e dar ao Brasil e ao povo brasileiro uma política de amor, de construção e de resgate do desenvolvimento nacional”, concluiu o presidente pedetista.

Confira a análise completa de Carlos Lupi no vídeo abaixo.

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