No México, pedetista relata enfrentamento da  deterioração política gerada por Jair Bolsonaro 

Na Comissão dos Partidos Políticos Progressistas para a América Latina (COPPPAL), que ocorreu na Cidade do México (México), a pré-candidatura de Ciro Gomes a presidente da República do Brasil foi colocada como uma alternativa viável para o enfrentamento da deterioração política gerada pelo governo de Jair Bolsonaro. A posição foi defendida durante a plenária, entre 1 e 4 de junho, pelo secretário nacional de Assuntos Econômicos do PDT e de Relações Internacionais da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (FLB-AP), Everton Gomes.

Durante as reuniões bilaterais entre os partidos, bem como em painéis com especialistas, o pedetista debateu os processos de judicialização da política e dos novos meios de comunicação eleitoral. Na etapa final, cada representante partidário teve a oportunidade de apresentar um relatório da situação política local.

Ao lado do presidente do Partido Revolucionário Institucional (PRI), Alejandro Moreno, que ocupa a presidência da COPPPAL, Everton Gomes detalhou pautas prioritárias do PDT, com destaque para o enfrentamento da deteriorização das condições políticas do Brasil.

“Evidenciei a tragédia do governo Bolsonaro e seu flerte permanente com ameaças de ruptura democrática; os altos índices de desemprego; o devastador quadro de fome que atinge novamente milhares de lares brasileiros e o processo nocivo de privatização na agenda do governo, especialmente da Eletrobrás e da Petrobrás”, pontuou.

Como alternativa, Gomes ratificou a pré-candidatura pedetista de Ciro Gomes à presidência brasileira.

“Ciro traz a proposta de recuperação do fio da história, ao repercutir um arrojado Projeto Nacional de Desenvolvimento, retomando as melhores tradições do Trabalhismo brasileiro – de Vargas, Jango e Brizola”, afirmou.

Amazônia

Em conjunto com representantes de países da América Central e Caribe, o pedetista, que foi escolhido para integrar a coordenação da Comissão de Mudança Climática, citou a crise ambiental na Amazônia. A região acumulou aumentos significativos do desmatamento nos últimos anos.

“A Amazônia se encontra em um processo galopante de devastação ambiental, que é resultado de uma política omissa e predatória desenvolvida pelo atual governo brasileiro”, relatou.

O evento terminou momentos antes do desaparecimento e morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, que foi divulgado no dia 5 de junho.