Em entrevista ao jornalista Roberto D’Ávila na Globo News, que foi ao ar na noite dessa sexta-feira (9), Ciro Gomes afirmou que, pelo bem do País, deseja sorte ao presidente da República eleito, Jair Bolsonaro, que seu modelo de oposição será crítico e que não fará uma oposição meramente pela oposição. “A mim cabe vigiar; fazer uma oposição vigilante”, afirmou o ex-governador e ex-ministro.
De acordo com Ciro, o momento exige que se ofereça ao Brasil um modelo que aposte no rito da democracia.
“Nossa tarefa será organizar um movimento que garanta a saúde da institucionalidade democrática…, a autoproteção dos interesses nacionais e a proteção dos interesses dos mais pobres do Brasil, que é quem está pagando a conta mais amargamente”.
Questionado por D’ávila, quanto aos passos que dará daqui para frente, Ciro afirmou que fará mais do que percorrer o Brasil e conversar com as pessoas.
“Com a experiência que eu tenho, o que eu posso prometer, e isso eu posso prometer ao povo brasileiro, é que eu vou seguir lutando com a mesma energia”, afirmou, mencionando o apoio da bancada no Congresso e de Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, que, nas palavras do pedetista, é “um belo de um dirigente partidário”.
“A minha tarefa mais importante vai ser mexer com a juventude, que veio em massa na minha direção, e veio procurando uma referência e isso talvez seja o meu legado”, revelou Ciro.
“Eu quero muito ser presidente do Brasil, mas eu não faço isso o meu propósito de vida não. Eu hoje estou entusiasmado em organizar o movimento”, revelou.
Confira a entrevista de Ciro Gomes na íntegra: