Pedetista condenou, na Band, a estagnação econômica e o retrocesso social gerados por Bolsonaro
Ao projetar uma ação imediata após ocupar o Palácio do Planalto em janeiro de 2023, o presidenciável do PDT, Ciro Gomes, disse que pretende “restaurar a autoridade da presidência da República”. A crítica à atual forma de governar de Jair Bolsonaro, que potencializa a estagnação econômica e o retrocesso social, foi um dos destaques da sua participação, neste domingo (8), no programa Canal Livre, da Band.
“Eleito, minha primeira providência será restaurar a autoridade da presidência da República, que está destruída. Sem autoridade, não autoritarismo, autoridade. Ter exemplo, impor autoridade aos limites da Constituição aos demais órgãos do estado nacional brasileiro, consertar a baderna institucional que nosso país está mergulhado”, relatou.
Confirmando a posição de não disputar a reeleição, pois entende que o mecanismo bloqueia “o êxito de qualquer presidente” a partir da intervenção de opositores, o ex-ministro da Fazenda aposta no Projeto Nacional de Desenvolvimento (PND) para recuperar o potencial e o protagonismo do Brasil.
“Eu vou propor concretamente o que penso fazer, de onde vem o dinheiro, quanto custa para fazer aquilo que pretendo fazer. Eu vou anunciar metas e o Brasil vai ser uma Espanha em 30 anos com metas intermediárias de 5 em 5 anos em todos os setores da vida brasileira”, comentou.
Ciro alertou ainda que é a primeira vez, em 120 anos, que o Brasil fica uma década sem crescimento. A razão, segundo ele, é o modelo econômico, replicado, sistematicamente, nas últimas quatro décadas.
“Não é possível que a gente imagine que o que está errado, no Brasil, é porque tinha um manual de fazer certo e os caras, de Brasília, são tão salafrários que fazem tudo errado de propósito. Não é”, avaliou.
“É que o Brasil tem um corte de classe em que cinco pessoas acumulam a renda de 100 milhões de brasileiros mais pobres e eles dão as cartas”, completou.
Apoio fluminense
Ao condenar o novo aumento do Diesel pela Petrobras, o pré-candidato do PDT ao governo do Rio de Janeiro e ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, destacou o posicionamento de Ciro Gomes, que reforça a necessidade de reformulação total da política de precificação, bem como paralisar o projeto de privatização e retomar os investimentos em áreas estratégicas, como a petroquímica.
“Mais um aumento anunciado de 8,87% no diesel, a partir de amanhã, é um tapa na cara dos brasileiros!”, disse.
“Essa política antinacional de preços da Petrobras precisa mudar e é fundamental retomar a Refinaria de Itaboraí. Ciro Gomes tem a melhor proposta para o setor”, concluiu.
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