Lupi empossa Martha Rocha na presidência do PDT-RJ


Osvaldo Maneschy
19/04/2023

Trabalho político de Martha Rocha é exaltado por Lupi ao empossá-la oficialmente como presidente do Diretório Regional

Ao formalmente empossar a deputada estadual Martha Rocha como presidente do PDT-RJ o ministro da Previdência Social Carlos Lupi, presidente nacional licenciado do partido, fez questão de assinalar que o fazia com carinho, respeito e confiança no trabalho dela.  Martha, destacou Lupi, “é uma pedra preciosa das mais valiosas” da política fluminense e, apontando para as fotos de Getúlio Vargas, Jango e Brizola existentes no auditório da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini; acrescentou que tem confiança de que Martha Rocha no cargo dará continuidade ao trabalho dos grandes líderes do Trabalhismo.

A posse de Martha Rocha, com o plenário lotado na noite da segunda-feira (17/4), contou com a presença de dezenas de representantes de diretórios municipais procedentes das mais diversas regiões do Estado, além de dirigentes municipais, integrantes do Diretório Regional e parlamentares do PDT. Ao agradecer a sua indicação para a função, Martha agradeceu a Lupi pelo fato de se tornar a primeira mulher presidente do PDT-RJ.

Disse também de que fez questão da presença de Lupi na posse porque, diante da nova tarefa que assumiu, ser ministro da Previdência Social, considerava de extrema importância que Lupi também prestasse contas, como prestou, sobre os acontecimentos relacionados ao seu trabalho em Brasília. “Não tenho dúvidas em afirmar, após a fala do Lupi, que o Ministério da Previdência vem prestando um grande serviço em defesa do povo brasileiro”, frisou.

Martha agradeceu a presença de todos e confirmou o calendário de que agora, a partir do atual mês de abril, o Diretório Regional do PDT vai se reunir toda segunda-feira do mês, até o final do ano para discutir as questões políticas do Rio de Janeiro e do país.

“Daqui para frente temos o desafio da eleição municipal de 2024 e é importante que a gente comece a pensar nas questões internas dos municípios fluminenses e trabalhemos também para a formação de nominatas fortes de vereadores”, destacou. Disse que vem participando de algumas agendas, como também o secretário geral do PDT-RJ, Ismael Lisboa; e o secretário-adjunto do partido, Leo Lupi.

“É fundamental que a gente mantenha e aperfeiçoe a articulação existente entre os diretórios municipais de todo o Estado e a direção estadual. Temos que trabalhar por candidaturas viáveis em 2024 e não podemos esquecer que o PDT é o segundo maior partido de esquerda com presença em todo o território nacional e tenho absoluta certeza de que, com a defesa do Trabalhismo, vamos aumentar nossa presença política no Estado do Rio de Janeiro e no cenário nacional”, argumentou Martha.

Em seguida Martha abriu a lista de inscrição de oradores, falando aos presentes, entre outros, o professor Weber Figueiredo que felicitou Lupi pela escolha de Ciro Gomes como o candidato à presidência do partido nas eleições passadas; como também por sua em defesa de uma taxa menor de juros no empréstimo consignado a aposentados e pensionistas do INSS. “Lupi, lendo a página do Ministério da Previdência, tomei conhecimento de que cinco bancos praticavam juros abaixo dos que você estipulou, 1,7%, depois aumentado para 1,97% ao mês”, relatou Weber, destacando ainda que o banco com juro menor de todos, para surpresa dele, era de um banco chinês.

Em resposta, Lupi explicou que uma de suas lutas na atualidade é aumentar a oferta de instituições oferecendo crédito consignado para aposentados e pensionistas, exatamente para acabar com o quase monopólio atual de que esta modalidade de empréstimo só esteja disponível em alguns bancos, exatamente os maiores. “Aumentando a concorrência, as taxas de juros cairão”, disse Lupi.

Ainda em resposta a questionamento feito pela deputada Martha Rocha sobre uma hipotética federação partidária voltada para as eleições de 2024, Lupi argumentou que na sua opinião, fazer federação para 2024 não faz sentido porque seria como botar uma camisa-de-força no PDT, impedindo que o partido faça alianças regionais – importantes na disputa das eleições municipais previstas para 2024. “Olho para o Brasil e não quero ofender ninguém, mas porque não poderíamos fazer alianças prioritárias e estratégicas em todos os municípios possíveis, guardando a identidade do PDT?”, perguntou.

Disse ainda que quando Brizola morreu, em 2004, muitos afirmaram que o PDT seria enterrado junto com o seu fundador e líder maior: “Mas estamos aqui porque temos causa, temos história, somos Trabalhistas”.

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