PDT declara apoio a Lula no segundo turno das eleições presidenciais


PDT
04/10/2022

“Como torturados, jamais podemos apoiar torturador”, garante Carlos Lupi

Em reunião no início da tarde desta terça-feira (4), a Executiva Nacional do PDT definiu que seguirá com Luiz Inácio Lula da Silva na disputa do segundo turno à presidência da República, em 30 de outubro. A decisão, de acordo com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, é natural e deixa clara a posição do partido. “Como torturados, jamais podemos apoiar torturador”, definiu Lupi durante a reunião.

Lupi abriu a reunião agradecendo Ciro Gomes, candidato do partido à presidência, por sua lealdade à causa trabalhista.

Eu queria agradecer ao companheiro Ciro Gomes, que muito nos honrou em levar nossas bandeiras e nossos projetos a todos os cantos do País. Seguimos firmes porque acreditamos que este é o nosso papel, apresentar ao povo brasileiro nossas propostas para o futuro do Brasil”, disse Lupi.

A decisão foi unânime entre os 38 membros da Executiva do PDT. Lupi relembrou que existem “visões diferentes” entre PDT e PT, mas deixou claro que o PDT não poderia trair sua história e não se posicionar.

É um momento extremamente delicado que a República passa. Temos um presidente absolutamente incapaz, que deixou milhões de brasileiros à própria sorte, responsável pela morte de mais 700 mil na pandemia. Em 42 anos de história, o PDT jamais deixou de se posicionar nos momentos mais complexos da vida política brasileira, e não será agora que isso irá acontecer”, ressaltou Lupi.

Lupi também ressaltou que apresentou à presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, três pontos do Projeto Nacional de Desenvolvimento (PND) para serem incorporados ao plano de governo de Lula: a renegociação das dívidas dos brasileiros inscritos no Serasa; Educação em tempo integral e projeto de renda mínima.

Apresentamos e, de antemão, a presidenta Gleisi disse que as propostas serão contempladas pela campanha de Lula”, ressaltou Lupi.

Ao referendar a decisão do partido fundado por Leonel Brizola, o ex-prefeito de Niterói ratificou a importância da mobilização trabalhista “diante das ameaças à democracia e instituições do Estado Democrático de Direito”.

“Em defesa do Brasil, da democracia, do meio ambiente e dos direitos sociais do povo, o voto e a campanha agora é no 12+1 neste segundo turno. Vamos às ruas até a vitória do Brasil e do Rio de Janeiro no dia 30 de outubro”, declarou Neves.

Compartilhe: