Democracia se faz por meio da política, defende o PDT


Da Redação
19/09/2021

Lupi e Ciro Simoni rechaçam movimento apolítico e apontam debate como solução nacional

 

O Brasil vive uma crise em todos os setores da República, o que é fruto de um movimento antipolítico que alienou a população nacional ao autoritarismo bolsonarista. O Café com Lupi deste sábado (18) contou com a participação do presidente do PDT do Rio Grande do Sul, Ciro Simoni, justamente para falar sobre a necessidade da política e do engajamento do cidadão para tirar o país do lugar crítico onde se encontra.

A cultura que desacredita os caminhos da política como únicos possíveis para resolução de problemas dentro de uma democracia cresceu exponencialmente, culminando na eleição de Bolsonaro em 2018. Esse movimento deu espaço ao autoritarismo como via para sanar as deficiências nacionais. Desde o golpe de 2016, o PDT alerta para este cenário e agora, a cerca de um ano das eleições presidenciais de 2022, o partido insiste que é preponderante a retomada da política pela população.

Ciro Simoni lembrou o movimento apolítico que levou Fernando Collor de Mello à presidência em 1989 e o seu resultado, custando caro à nação. De acordo com o pedetista, o mesmo se repete hoje. “O próprio Collor, lá atrás, assim como Bolsonaro, assumiu um perfil que ludibriava a população como ‘caçador de marajás’, demonizado a política, mas na verdade atuou, inclusive por meio de corrupção, degradando o Estado brasileiro. Hoje o que acontece é o mesmo”, afirmou o líder gaúcho.

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, complementou a fala do pedetista gaúcho explicando um pouco mais sobre esse fenômeno. “Esses caras usam da hipocrisia. Corrompem, são corruptos, e se esforçam em apontar a corrupção nos outros. Bolsonaro e sua família só se aproveitaram e enriqueceram na política. Eles adotam um discurso de criminalização da própria política da qual se utilizam para conseguir vantagens criminosas”.

Os pedetistas defenderam que a política é o único instrumento capaz de mediar a vida democrática. Para eles, é preciso ir além das críticas às instituições e se apropriar do processo político para promover transformações no Estado e na vida social.

“Não basta dizer: ‘o Congresso Nacional está podre’. O Congresso Nacional tem suas dificuldades, mas é a dificuldade do povo brasileiro. Precisamos mudar esse pensamento e fazer com que o povo consiga entender esse processo, se não vamos continuar elegendo pessoas sem o compromisso que precisa ter com a população”, afirmou Ciro.

Dentro da perspectiva democrática, participativa e representativa, o PDT tem construído um caminho sólido para 2022, sustentado por amplo debate. A futura candidatura de Ciro Gomes à presidência da República é o extrato dos interesses nacionais, formulados por um movimento genuinamente político que anseia desaguar na implementação do projeto nacional de desenvolvimento.

“A política nada mais é do que um retrato da sociedade […] Nós, como partido político, precisamos educar as pessoas nesse sentido e apresentar o debate do qual é fruto o nosso projeto nacional desenvolvimentista. Ciro Gomes representa exatamente isso, a confluência democrática dos anseios nacionais. Quem tiver dúvida, leia o livro do Ciro ‘Projeto Nacional de Desenvolvimento’. Vão ver que temos ali polos, que vão ser a base de um governo nosso, em todos os setores da sociedade”, expôs Lupi.

Assista ao vídeo abaixo e confira a íntegra do Café com Lupi.

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