Ciro e Rodrigo Neves defendem reindustrialização do Rio de Janeiro


Ascom Rodrigo Neves
25/09/2022

A uma semana da eleição, candidatos se encontraram com militância no calçadão para a tradicional caminhada da “Rosa Vermelha”

No último domingo (25) antes da eleição, os candidatos à Presidência da República e ao governo do Estado, Ciro Gomes e Rodrigo Neves, fizeram a tradicional caminhada da “Rosa Vermelha” no calçadão de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ambos falaram sobre o processo de esvaziamento econômico do Estado e a necessidade de investimentos para retomar o crescimento fluminense.

“Nós temos o melhor projeto nacional, botando o dedo na ferida, que é o rentismo, a desindustrialização, a falta de investimento em Educação”, afirmou Neves, lembrando que, faltando uma semana para a eleição, mais da metade do eleitorado ainda não escolheu o candidato a governador e que o debate de terça-feira será importante para a decisão.

Ciro, que também visitou a favela da Rocinha, em São Conrado, destacou as contradições na Zona Sul  da cidade, com os bairros de classe média e média alta de um lado e a comunidade do outro. Ele falou sobre seu projeto integrados para todas as regiões do estado.

“É uma questão de modelo econômico. O que eu tenho a oferecer para o Rio é uma consolidação definitiva da dívida do Estado com a União Federal em troca de um programa de investimentos que veja concretamente os problemas do Rio. Reindustrialização forçada através dos complexos industriais do petróleo, gás e bioenergia, vocação natural do Rio, complexo industrial da saúde, também vocação natural do Rio, e uma economia criativa. No Rio está a maior concentração de agentes e produtores culturais do mundo”, disse.

O presidenciável também lembrou a quantidade de ex-governadores fluminenses presos nos últimos anos.

“O Rio de Janeiro é uma síntese do Brasil. Não há cidade no mundo mais bem desenhada que o Rio de Janeiro. Porém, talvez, no Brasil, não haja cidade ou estado, hoje, mais sofrido na sua contradição que o Rio. É uma coisa impressionante a quantidade de governadores que foram do palácio para a cadeia”, comentou.

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