Pedetista ressalta a criação, na sua gestão, da Lei Municipal de Incentivo à Cultura
O candidato a prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT) recebeu o apoio de dezenas de artistas, diretores e produtores culturais niteroienses na noite dessa terça-feira (03), em reunião realizada no tradicional Restaurante Jambeiro, em São Domingos.
O encontro reuniu a nova geração e nomes consagrados da cultura, como os músicos Silvério Pontes, Marcos Sabino e Paulinho da Guitarra; os pintores José Bonifácio e Luiz Carlos de Carvalho, o poeta e ativista João do Corujão, Eduardo Roesller, o Dudu do Papel Crepom, Rodrigo Pires (do Com Rua), entre outros.
Acompanhado da candidata a vice Isabel Swan, de Juliana Benício, do ex-deputado Felipe Peixoto e deputada estadual Verônica Lima, presidente da Comissão de Cultura da Alerj, além de lideranças do setor artístico, o trabalhista lembrou a tradição e a força cultural da cidade, de onde surgiram talentos como Cauby Peixoto, Paulo Gustavo, Nicette Bruno, Ismael Silva, Zélia Duncan, Sérgio Mendes e tantos outros.
Rodrigo Neves iniciou sua fala prestando homenagem ao legado cultural deixado pelos ex-prefeitos Jorge Roberto Silveira e João Sampaio, que impulsionaram a cidade com intervenções importantes como o MAC e a restauração de ícones como o Teatro Municipal e o Solar do Jambeiro. E lembrou que governos progressistas possibilitaram a cidade avançar na Cultura nos últimos anos, com a estruturação do Museu Janete Costa de Arte Popular; a reabertura do Teatro Popular; o resgate da Companhia de Ballet; a construção da Sala Nelson Pereira dos Santos; o Reserva Cultural; a criação do Programa Arte na Rua, a ampliação do programa Aprendiz Musical, a restauração da Ilha da Boa Viagem e da Casa Norival de Freitas, entre outros equipamentos culturais.
Rodrigo ressaltou ainda a criação, na sua gestão, da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, o incentivo ao setor audiovisual e a política de editais públicos voltados para a cultura implementada na cidade.
“A cultura tem a ver com a memória, o resgate de nossa história, mas ela também tem a ver com o desenvolvimento econômico e o lazer. Como dizia o ex-governador Leonel Brizola, não haverá emancipação e desenvolvimento sem educação e cultura. E é esse o caminho que Niterói acreditou, apostou e investiu”, disse o Rodrigo Neves.
A classe artística e cultural apresentou sugestões para o setor, como a criação de um espaço para os ensaios de teatro e para a dança; a modernização da Niterói Discos, ampliação do Projeto Arte na Rua, entre outras.
Rodrigo apoiou as propostas e disse que a cidade precisa ter mais festivais de teatro, dança e música porque a cultura eleva a autoestima da população, além de gerar emprego e renda.
“A gente precisa ter um calendário o ano todo para movimentar o setor. E nós vamos ter muitas atrações nacionais e internacionais na nova arena que será feita na Concha Acústica. Além disso, quero inaugurar o centro cultural da Zona Norte e apoiar a cultura das comunidades. Também não abro mão de buscar a municipalização do Palácio do Ingá, retomar o projeto Niterói Livros e modernizar o Niterói Discos”, completou o trabalhista.
O Presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, órgão vinculado ao Ministério da Cultura, elogiou as gestões de Rodrigo Neves e Axel Grael na prefeitura e disse que a cidade conquistou um espaço que poucos municípios brasileiros conseguiram.
“Eu viajo e dou aulas de gestão em vários países. O que eu posso atestar é que, graças ao que foi desenvolvido aqui, Niterói é hoje uma referência cultural para o Brasil e o mundo”, declarou Alexandre Santini.
Ao final do encontro, os artistas e produtores culturais deram declarações de apoio ao candidato trabalhista.
“Rodrigo Neves foi fundamental na pandemia. Além de se preocupar com a saúde da população, não deixou os artistas e os demais trabalhadores sem emprego”, disse o ator e diretor teatral Fábio Fortes.
“Niterói terá cada vez mais apoio a Cultura e eu quero Rodrigo Neves de volta”, declarou a comunicadora Mônika Venerabile, uma das vozes mais marcantes da antiga Rádio Fluminense FM, a “Maldita”.