Mapi: o pedetista deve reservar alguns minutos para renovar sua conexão com Leonel Brizola


22/06/2021

Companheiros,

Ano após ano, desde 2004, este 21 de junho se tornou, para nós, um feriado nacional – em que, no Rio de Janeiro, nos reunimos na Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, erigida para os negros em 1640.

Historicamente, cultuar os líderes mortos é uma oportunidade ímpar para aproximar os vivos em torno de sua causa: é uma espécie de Quarup urbano. Para nós, do MAPI, é uma oportunidade renovada, a cada ano, de agradecer ao
líder por todo o ensinamento transmitido; pelos exemplos de completo respeito ao povo e ao dinheiro público quando se é um mandatário de poder; e por todas as experiências tentadas – algumas realizadas; outras, deixada para nós como tarefas políticas.

Este ano, como resultante de uma quadra politicamente sombria, em que a pandemia e a incúria se entrelaçaram para interromper 500 mil sonhos, não nos reuniremos diante deste mesmo altar, outrora dedicado à escrava Anastácia.

Mas, como as plantas do deserto de suas metáforas, o pedetista deve reservar alguns minutos para renovar sua conexão com Leonel Brizola – vivo, como é na eternidade – que veio de longe, segundo ele mesmo, para nos mostrar o norte definido pelo Trabalhismo de Getúlio Vargas, de Pasqualini, de Jango. O caminho? Para isto ele definiu: “O caminho a gente encontra caminhando”.

 

Maria José Latgé Kwamme
Presidente Nacional – MAPI

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