Direitista oferece mil reais para Ciro ser hostilizado em restaurante de SP


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PDT Nacional

Líderes do grupo direitista “Movimento Endireita Brasil”, de São Paulo, contrários ao PT e favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Roussseff, convocaram na sexta-feira passada (1/4) seguidores  pelo facebook    oferecendo mil reais  para quem corressem até um restaurante de São Paulo onde Ciro Gomes jantava, o provocassem e filmassem a reação dele. “Se alguém estiver por perto, hostilize o cara. Ele é esquentadinho, filmem”.

Eles pretendiam repetir a cena, filmada em frente a casa dele, em Fortaleza, quando Ciro e o seu irmão, Cid Gomes, dispersaram um grupo de provocadores que batia panelas às duas da manhã e foram expulsos do local aos palavrões – principalmente ditos por Ciro. Tudo foi filmado pelos “manifestantes” e disponibilizado na internet para depor contra a imagem pública de Ciro – já que o vídeo viralizou e foi visto por milhares de pessoas.

Na sexta passada, em resposta à provocação do “Endireita Brasil”, Ciro divulgou um vídeo gravado por seu filho no qual chama de “babaca” o autor da oferta de mil reais para provoca-lo enquanto jantava em São Paulo.

A postagem e Ciro provocou repercussão nas redes sociais, incluindo a página do movimento direitista:  “Não estamos fazendo nada ilegal. Se quiser hostilizar o Lula, nos limites da lei, pago também”, respondeu o autor da proposta, antes de o post ser retirado do ar.

O presidente do “Movimento Endireita Brasil”, Ricardo Salles, ex- secretário particular do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), atribuiu a autoria do post oferecendo dinheiro para hostilizar Ciro a um dos associados “com autorização para publicação nas redes sociais em nome do grupo”.  Segundo Salles, há 15 pessoas com capacidade de escrever na página, além dele, mas não identificou o autor da proposta.

Acrescentou, justificando o ato, que “foi uma manifestação individual e fora da média” do movimento. “Os ânimos estão exacerbados”, ainda argumentou Salles ao ser ouvido por um repórter do jornal “Valor”, frisando ainda que “não houve consequências práticas” pela conclamação.

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