Lideranças do PDT criticam radicalismo e ódio propagados por políticos antidemocráticos, como Bolsonaro

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e o presidenciável Ciro Gomes condenaram o ataque à vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que ocorreu na noite desta quinta-feira (1), em Buenos Aires. Nas redes sociais, as lideranças trabalhistas criticaram o radicalismo e o ódio propagados por governantes antidemocráticos, como Jair Bolsonaro, e prestaram solidariedade à ex-presidente da nação sul-americana.

“Isto é uma demonstração do radicalismo que está tomando conta desta direita raivosa que existe no Brasil e no mundo. A violência nunca é a resposta para a democracia”, afirmou Lupi, que também é vice-presidente da Internacional Socialista (IS), ao cobrar uma “investigação profunda” do caso.

Para Ciro, a tentativa de homicídio realizada por um brasileiro – que direcionou uma arma para Kirchner, mas a arma não disparou – ratifica o impacto do ódio atrelado à polarização na América Latina, bem como ratifica a necessidade de promoção da paz.

“O atentado frustrado a Cristina Kirchner por pouco não transforma em chuva de sangue a nuvem de ódio que se espalha pelo nosso continente. Nossa solidariedade a esta mulher guerreira que com certeza não se intimidará”, comentou.

“Para nós, fica a lição de onde pode chegar o radicalismo cego, e como polarizações odientas podem armar braços de loucos radicais ou de radicais loucos. Ainda há tempo de salvar o Brasil de uma grande tragédia gerada pelo ódio. Paz”, completou.