Carlos Lupi: “O Brasil começa a escrever uma nova história nesta eleição”


Bruno Ribeiro
24/08/2022

Presidente do PDT projeta impulsionamento da campanha de Ciro Gomes após entrevista no Jornal Nacional

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, colocou o sucesso do candidato do partido à Presidência da República, Ciro Gomes, na entrevista concedida ao Jornal Nacional, da TV Globo, nesta terça-feira (23), como um “ponto de virada” nas eleições de 2022. Para o pedetista, a repercussão mostra que a “disputa está aberta” e a sociedade está “valorizando quem realmente tem propostas para recuperar o Brasil”.

“O Brasil começa a escrever uma nova história nesta eleição. Ciro é o único com projeto para o Brasil e com competência para fazê-lo”, disse Lupi, em entrevista para a Carta Capital, ao completar: “Quanto mais o povo conhecer suas ideias e propostas, mais ele subirá nas pesquisas”.

Com o avanço da campanha, diante do aumento da exposição, principalmente, na televisão, Lupi avalia que o ex-governador do Ceará poderá mostrar, em detalhes, seus diferenciais competitivos.

“Acho que ele conseguiu mostrar o que pensa, o seu projeto, os principais tópicos. Claro que sou passional, porque torço por ele. Mas com toda sinceridade, acho que foi acima das expectativas a performance do Ciro. Ele se manteve em todo momento com foco, colocou o que pensa, colocou seus projetos e achei que bateu bola redondinha”, comentou, em declaração ao UOL.

Ao projetar o segundo turno entre Ciro e Lula, a liderança trabalhista garantiu que o PDT não efetivará aliança com Jair Bolsonaro. O entendimento está atrelado à possibilidade de mudança do voto até o dia da votação: 2 de outubro.

“O partido eu tenho certeza: com Bolsonaro jamais. Não há nenhuma possibilidade do PDT apoiar Bolsonaro. Zero possibilidade. Nenhuma. Mas como vou discutir esse assunto? Eu acho que quem vai estar no 2º turno somos nós. Acho que vai ser entre Lula e Ciro”, afirmou Lupi.

“Todo esse processo é muito dinâmico. O público hoje definido, amanhã pode não estar. Na pesquisa, 30% dos eleitores do Bolsonaro e do Lula votam não por convicção, mas para evitar o outro. Esse eleitor não é seguro. É tocar o coração desse eleitor, é mostrar que tem outra opção”, acrescentou.

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